“Panama City” – Saímos do motel Alameda City e nos mudamos para a casa do Gary e seus irmãos. Ficamos no quarto do Pepe que muito gentilmente cedeu-nos seu espaço. Agitamos as folhas no passaporte do Beto sem contratempos. O cônsul brasileiro foi muito legal. Adicionou as páginas e nem cobrou. Entrou no nosso carro-casa, curioso quis ouvir sobre nossa expedição e qual seria nossa próxima parada. Dissemos que Colômbia. Ele então nos disse que um carro de turistas, com placa dos Estados Unidos, correndo por estradas Colombianas seria um alvo fácil para os sequestradores das FARC. Respondemos que somos brasileiros e eles amam agente. Mas o cônsul insistiu que até que se explique que somos brasileiros, já seria tarde demais. Enfim, tocou o terror. Ainda mais porque teríamos que passar por uma parte na serra, nas montanhas colombianas.

Rumamos em busca de um lugar para rangar e fomos parar num bandejão maneirão chamado Niko’s, onde comemos muito! Fizemos alguns contatos com navieiras. Voltamos na zona libre de Colón e finalmente comprei um monopé e tripés novos! Achei os preços bem compatíveis com o Americano, nada demais barato. Deixei minha camera para uma necessária limpeza e comprei fitas, rolos de filmes e uma canga também. À noite, sexta viajamos de volta para Santa Catalina, onde, dessa vez, ficamos no terreno do Pepe, com os Venezuelanos. Gracias!