“Poluição” – Acordamos e fomos checar os picos de surf de Ilo. Não estavam quebrando com tamanho mas dava para ver os picos. Passamos dentro de um arefinaria de cobre e testemunhamos uma poluição no mar do sul do Peru, horrível, um atentado a natureza. Fomos então buscar um borracheiro para consertar nosso 1º pneu furado de toda viagem. Os meninos tentaram consertar de manhã na gasolineira mas depois de rodar nas praias de Ilo, o pneu voltou a esvaziar. Encontramos a oficina do Señor Walter, que muito na boa vontade aceitou cosertar nosso pneu por uns presents bem fajutos: poster de mulher pelada, uma mochuila velha e duas fitas k-7 de música brasileira. Enquanto trabalhava, conhecemos a família que Morava ao lado da oficina. Conhecemos um moleque muito engraçadinho, o Luis, simpático e alegre. Imagino que não seja todo dia que apareça gente de fora por ali.

Tiramos fotos com todos com nossa Polaroid e deixamos uma foto com eles. Despedida e seguimos nosso caminho. Chegamos na última cidade antes da fronteira e Beto parou no Correio para trocar uns selos de volta por dinheiro para colocarmos gasoline. Já estavamos rodando no cheiro. O administrador da agência do Correio foi gente boa, topou a troca e ainda nos deu um copo cada, de caipirinha peruana. Fraquinha, parecia mais um suco de limão. Foi refrescante. Seguimos para a fronteira e cruzamos sem maiores problemas. Levamos porém, a dura mais demorada da trip entrando no Chile. Fomos muito bem tratados. Eles fazem esse procedimento para combater o tráfico de coca peruana.

Chegamos em Arica final de tarde. O mar estava mexidomas tinham umas ondas então Beto foi surfar. Tinha um vento muito frio soprando. Cruz credo! A noite cozinhamos um rango e cama. Estacionamos em frente ao pequeno iate clube que havia ali perto do pico. Ainda demos uma volta na cidade para Jago achar um orelhão e ligar pra casa; era cumpleaños de seu pai. E cama.