“Agora sai!” – Acordamos, desayunamos e saímos os três para o porto. Lá, passamos o dia todo novamente: esperando, esperando e esperando. Apesar da lerdeza com que as coisas são feitas por lá, devo reconhecer que fomos bem atendidos pelos “poderosos jefes” como o abogado Muñoz y el Comandante. Depois de mais um dia inteiro de espera, conseguimos o papel emitido e assinado que precisávamos por parte deles. Tem gente que está lá há semanas e não cosneguiu mover seu processo nem um milímetro adelante.

Já estamos conhecidos no meio da galera de despachantes e todos sempre vem nos perguntar a quantas anda o nosso processo. Graças `as cartas do Ministério do Turismo de Guaya, da Câmara e da Embaixada (todas invitando a la Expedición Surf Americas a visitar Ecuador), que Beto agitou, somos tratados com uma certa prioridade lá dentro. Imagine se não tivéssemos tanto apoio. Acho que o Surf Americas ia ficar estagnado no Equador durante um bom tempo. Somos uma expedição econômica. Não dispomos do dinheiro todo que eles pedem de depósito como garantia que o carro vai entrar e sair do país, sem ser importado ilegalmente, sem pagar taxas de importação. Não mesmo.

Saímos do porto deixando instruções pro Juan Carlos Ramirez, nosso despachante, do que ele tinha que fazer dali em diante pois nos próximos dois dias o trabalho é só dele. Nós pretendemos voltar `a Montañita ou com carro alugado, ou de buseta mesmo, a opção mais econômica. E essa é uma palavra cada vez mais importante para nosotros. Agente achou que ia fazer a expedição em três meses. Já passamos de três meses e ainda estamos no início da segunda etapa que é a América do Sul. Ay Dios mío!

Comemos um ranguinho by Fany, banho, e cama. Gracias Fany!